Os Psilocybe cubensis têm uma longa história de uso ritualístico e sagrado. Esculturas de pedra encontradas na América Central, datadas de 1000 a.C. a 500 d.C., indicam que os maias já utilizavam cogumelos alucinógenos há mais de 3500 anos. Nos anos 1950, o micologista Robert Gordon Wasson trouxe esses cogumelos à atenção mundial após documentar os rituais com cogumelos praticados pela curandeira María Sabina no México. 

Pesquisas científicas modernas têm investigado os efeitos terapêuticos da psilocibina, o principal composto ativo dos Psilocybe cubensis. Estudos indicam que a psilocibina pode ajudar no tratamento de depressão, ansiedade e outros transtornos mentais. Esses estudos estão em andamento, e os resultados preliminares são promissores, mas ainda há muito a ser descoberto. 

Na Izzy Mushrooms, são comercializados cogumelos mágicos exclusivamente para fins de pesquisa, coleção e amostra botânica. Ressaltamos que, embora tenham sido usados há milênios em rituais ancestrais e cerimônias de cura, estes cogumelos não são medicamentos e não nos responsabilizamos pelo seu consumo. 

No Brasil, a legalidade dos cogumelos mágicos é um assunto complexo. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não classifica os cogumelos mágicos Psilocybe cubensis como fungos controlados ou proibidos, como por exemplo acontece com o Claviceps spp, portanto, não é ilegal comprar cogumelos mágicos. Isso implica que a legislação brasileira não regulamenta o cultivo e o porte desses cogumelos. Porém, a Anvisa classifica a psilocibina como uma substância controlada, criando assim uma confusão, passível de várias interpretações.